Fazenda Barreirinho uma experiência de cultivo de melancia por agricultores familiares

O cultivo de melancia pelos pequenos agricultores pode ser uma alternativa de fortalecimento da renda nas propriedades familiares, seja pelo curto espaço de tempo que essa cultura leva para a colheita, seja pelo mercado local muitas vezes abastecido por melancia que chega a percorrer mais de 800 km vindas de centros produtores e que podem ser facilmente substituidas pela produção local. Assim na fazenda Barreirinho situada nas proximidas do povoado de Cabeceira da Mata inicia-se uma experiência de cultivo de melancia por um grupo de agricultores familiares que após terem feito treinamento em Olericultura de frutos/Melancia pelo Senar-AR/GO decidiram trabalhar juntos no cultivo dessa importante Olerícola.
Parabéns a todos que acreditam em seus sonhos de uma renda digna no cultivo da terra.

Projetos de irrigação têm safra histórica

Os dois principais projetos públicos de irrigação - Luís Alves do Araguaia e Flores de Goiás - coordenados pela Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, estão produzindo nos cultivos de inverno deste ano a maior e mais valiosa safra de sua história: até o mês de outubro serão colhidas 65,8 mil toneladas de produtos, das quais 27,4 mil toneladas em Luís Alves e 38,4 mil toneladas em Flores de Goiás. No primeiro projeto foram plantados soja, melancia, abóbora kabutiá e gergelim. Já em Flores de Goiás a predominância é do arroz irrigado. Em valores de mercado, considerando os preços recebidos pelos produtores, a movimentação de recursos nos dois projetos deverá atingir R$ 26,647 milhões nesta safra.

Análise de solo

Para que a análise química do solo seja um instrumento eficaz na recomendação de correção e adubação é necessário que a amostra seja representativa da área. Assim, a amostragem é uma operação muito importante, pois uma pequena quantidade de solo recolhida deverá representar a fertilidade média de toda a área amostrada. Recomenda-se, portanto, que os procedimentos para a coleta das amostras sejam rigorosos, pois as análises laboratoriais não conseguem corrigir as falhas de uma amostragem mal feita.

A Importância do boro no cultivo da Melancia

A matéria orgânica do solo constitui-
se a principal fonte de boro disponível
às plantas (Abreu, et al., 2007;
Dechen & Nachtigall, 2007). Assim, solos
altamente intemperizados, especialmente
os arenosos, em condições de alta
pluviosidade, tendem a apresentar baixos
teores de matéria orgânica e conseqüentemente
baixo aporte de B (Dechen
& Nachtigall, 2007), O B compõe a membrana celular;
atua no transporte de açúcares realizado
pelo K via floema, participa da divisão,
diferenciação e elongação celular e
tem papel na fecundação e na germinação
do grão-de-pólen. Aumenta a absorção
de P, Cl e K através do sistema
radicular; inibe a formação de amido e
atua no metabolismo e transporte de
carboidratos até os órgãos de reserva
(Malavolta et al.,1997). Além disso, os
metabolismos do RNA e do AIA (Ácido
Indol Acético) são mediados pelo B; o boro
participa ainda da respiração, da fixação
de N2, e na diminuição da toxicidade de
Al. A deficiência de B aumenta a queda
de botões florais, flores e frutos em desenvolvimento,
bem como é responsável pelo insucesso do estabelecimento
de sementes e de frutos (Kirkby &
Römheld, 2007).

Preços no Atacado na Praça de Goiânia

Maiores quantidades de melancia comercializadas
no mercado atacadista de Goiânia foram
oriundas da própria produção estadual, cujas participações
no total de entradas no CEASA-GO tem sido oriundas dos pólos de Luiz Alves, Uruana englobando todo o Vale do São Patrício e da Lagoa do Bauzinho,
variaram de 50% a 70% no período, melancias oriundas de outras regiões do estado também tem sido observadas porém em quantidades bem menores do que as que vem destes pólos produtores, o preço no atacado tem variado de R$0,17 a R$0,22 no Atacado enquanto pode-se ver no mercado varejista um preço médio de R$0,68 nos principais supermercados de Goiânia.

Crescimento e acúmulo de macronutriente na melancia

A composição mineral ou o teor dos nutrientes nos
tecidos foliares depende de diversos fatores, como: planta
(espécie, variedade, tipo de folha, idade etc.); solo;
fertilizantes; clima; práticas culturais; pragas; e doenças
(Malavolta et al., 1997). De modo geral, a absorção de
nutrientes em hortaliças segue o padrão da curva de crescimento
(acúmulo de matéria seca). Entre os macronutrientes,
o potássio é comumente o nutriente mais absorvido
pelas hortaliças (Ferreira et al., 1993).