Em Capela do Alto, os agricultores estão colhendo menos. Em compensação, o preço pago pelas frutas está um pouco melhor.
Gilmar Oliveira segue na frente de um grupo. Experiente, é ele quem confere e separa as melancias que estão maduras.
Logo em seguida vem o grupo que tem a função de retirar as frutas. Cada uma atinge até 13 quilos, mas apesar do tamanho, a safra atual não vai ser como a de 2011.
Faltou chuva na roça, principalmente em setembro, e o resultado é que as plantas não se desenvolveram como o produtor gostaria. Com isso, hoje tem menos melancia para colher.
Segundo o agricultor Paulo da Silva de Moraes, a redução será de 40 a 50% em relação à safra passada, mas com a pouca oferta, a fruta está mais valorizada em cerca de R$ 0,10 a mais que em 2001 pelos atravessadores.
Produtores passam o dia negociando. Cláudio Confortini espera que esse preço seja mantido por mais tempo e decidiu que não vai arrancar os pés de melancia depois da primeira colheita, na tentativa de aumentar um pouco a produtividade.
Ao contrário de anos anteriores, o florescimento nesta época aumentou bastante e há muita melancia ainda pequena.
A safra de melancia no Brasil é de dois milhões de toneladas. São Paulo responde por 10% da produção.
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